Apenas um par de sapatos usados...
Apenas um par de sapatos usados...
O Conde Nicolau Von Zizendorf (1700-1760) foi um cristão que exerceu grande influência na história missionária. Fundador da comunidade dos morávios, origem do movimento missionário dos séculos XVIII e XIX. Membro da nobreza alemã foi tocado por Deus ainda jovem. Era marcado acima de tudo por um tenro, simples e apaixonado amor para com o nosso Senhor Jesus Cristo.
Convertido com a idade de quatro anos ele escreveu naquela época:
Ele escolheu como lema de sua vida: “Tenho apenas uma paixão. É Jesus, Jesus somente”... O resultado foi o maravilhoso mover de Deus que uniu a comunidade e gerou missionários que saíram dali a diversas partes do mundo. Conta-se que o Conde Zinzendorf retornou aos morávios após uma viagem à Groelândia. Ele estava com o coração inquieto porque os esquimós da Groelândia não conheciam a Cristo. Assim, ele se encontrou com um cristão e lhe fez o convite para ir pregar o Evangelho aos esquimós, dizendo: “Você gostaria de pregar o Evangelho aos esquimós? Mas antes que você me responda, quero que você saiba que você vai sozinho, sem sustento e sem possibilidade de voltar para casa. Você aceita o desafio?”.
Aquele homem aceitou o desafio com a única condição de receber um par de sapatos usados, pois ao que tudo indica, aquele homem estava com os pés descalços. Combinaram do Conde Zinzendorf levar os sapatos logo pela manhã do dia seguinte. Ao chegar à casa do cristão com o par de sapatos usados, Zinzendorf não o encontrou; os vizinhos avisaram que aquele homem havia saído de casa muito cedo, descalço, antes de o sol nascer, dizendo que não poderia perder tempo para fazer a obra de Cristo. Nunca mais se ouviu falar deste cristão.Hoje, mais de 95% da população da Groelândia é cristã! E tudo começou porque um homem que não sabemos o seu nome, um anônimo na história, ousado e comprometido com Jesus respondeu “SIM” ao chamado de Cristo, “SIM” à Grande Comissão, e exigiu nada mais que um par de sapatos usados.
Gostaria de deixar bem claro que esta experiência não é desculpa para deixarmos os nossos missionários no campo em dificuldades e que muito menos usemos esta área para puni-los.